sábado, 26 de março de 2022

Uma Canção Sem Parolas.

 Uma Canção Sem Parolas.

Numa noite de luar
a luz refletia o seu brilho no mar.
Poseidon pedia
um linda melodia,
uma canção sem parolas
Com os murmúrios das marolas
Aos explodiram nas rochas.
A arrebentação.
O grito de uma oração.
Das espumas surgia a Afrodite,
a deusa do amor, a inspiração,
a amada, declaração.
Sussurrando as parolas
como murmúrios de marolas,
a declamar uma prosa.
Oferecendo uma rosa,
E fazer a chama do amor acender.
E aos encantos da amada se render.

Uma brisa polar
fazia os ramos das palmeiras balançar,
tentando se entrelaçar,
se abraçar.
As folhas, no compasso da melodia, batiam palmas
homenageando os amantes com bailados de valsas.
O desejo de ver dois corpos num só de duas almas.

As flores exalavam os seus perfumes.
Na penumbra, o pisca-pisca da festa dos vagalumes.
Os amantes já estavam na maior chama em pleno lumes.

Por
Aslan Minas Melikian
10/10/2021

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