A Bela Potranca
Um corpo em forma de violão.
Colírio para os olhos de gavião.
Um micro biquíni rosa choque.
Cobrindo parte do corpo sem retoque
Duas colunas torneadas,
Longas e assanhadas,
Sustentando curvas insinuadas,
Parecem mármores rosadas,
Das enseadas,
Da ilha de Córsega.
Uma canga,
Cobrindo parte das belas ancas
De tecido quase transparente,
Como uma bandeira tremulando imponente.
Na comissão da frente,
Junto ao coração imanente,
Duas romãs rosadas,
No peito arrojadas.
A cada respiração tentavam dar o bote.
Soltar fora do generoso decote.
O olor do feromônio exala.
O instinto da pala.
O visual é o cortejo.
Desperta o desejo.
A cada passo da bela Potranca.
O balanço erótico das ancas.
A caminho do pecado,
Eu lesado.
O seu olhar acenda a chama.
O seu sorriso largo me chama.
Meu bem estou fervendo vem quente.
Como posso recusar um apelo tão caliente?
Complete com um verso seu…..diga o que sente,
ou o que tiver na sua mente.
Fará parte desse poema inerente.
Por
Aslan Minas Melikian.
Niterói, 17/10/2020