Meu Pai, O Conselheiro Invisível.
Com poderia esquecer, naquela mesa.
Entre um golinho de bagaceira libanesa
E um pedacinho de mortadela Calabresa,
Ouvindo sua história tragicômica. Que proeza!
No primeiro genocídio do século vinte
Salvo por um punhado de ouro de um parente.
Da sua família você foi único sobrevivente.
Andou pelo deserto até o poente.
Sozinho no mundo foi à luta e venceu
Procurou a felicidade e a sua família lhe deu
Queria ser feliz. As tristezas você esqueceu.
Viveu os seus amores no seu apogeu.
Você foi exemplo de generosidade
Mostrou a nós o caminho da solidariedade
Amou sua família e as mulheres de verdade
Aos amigos dedicou a sua lealdade
10 de agosto de 1967
Nos cais do porto, foi a nossa despedida.
A viagem a uma nova terra tentar a vida.
A canção “Adieu Mon Pays” marcou a partida
Coincidência, a letra relatava o fato na medida.
8 de maio de 1972
Separou-se do seu corpo e veio me ver
Sorrindo feliz, disse - Eu vim te ver.
Gostei da minha nora , você soube escolher .
Vou estar sempre contigo onde você estiver
Esse é o cara é meu pai, o conselheiro invisível....
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Por
Aslan Minas Melikian
08/05/2018
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