Uma noite com a bela dona.
Num encontro casual.
O convite, de uma linda mulher, resolvi aceitar
Pensei, será que hoje vai chover na minha horta?
Encontre-a me esperando na porta.
Estava de lingerie transparente cor de rosa
Um rasgo na lateral mostrava a rosada coxa.
Na comissão da frente um generoso decote.
Os pomos apontando os bicos prontos para dar o bote.
A respiração e o balanço erótico.
o som rítmico da batida do coração melódico.
Ela levou a mão ao ombro e puxou a alcinha.
Deixou cair a lingerie e ficou sem a calcinha.
A parte íntima ficou coberta por uma canga.
Mostrando parte das suas belas ancas.
Uma canga de cor da pele transparente.
Tremulando como uma bandeira imponente.
Duas colunas bem torneadas.
Longas e assanhadas.
Sustentando as curvas insinuadas.
Sem pecado, sem veste, sem castidade.
A natureza pura da intimidade.
Deixou a canga cair, na penumbra da lua.
Ficou como chegou ao mundo, totalmente nua.
Expondo-se ao seu íntimo ego
Provocando-me com o seu rego,
Aos seus mistérios, o meu apego.
Os meus devaneios, eu não nego.
Lembrei-me do marido dela, o grego.
Se eu ficar vou ser pego.
Fica tranquilo - ela disse - ele está na fronteira.
Ele só volta na sexta-feira.
Eu não me mandei por pouco.
Ir embora? Como? Tá louco?
Uma mesa, um banquete.
Iguarias e croquetes
Araque, Daiquiri, Moët & Chandon e whisky.
Uma cereja e Martini
Châteauneuf du Pape e Chianti
Carpano e Cherry Brandy
Ouvindo a canção "Tin Afto" .
Na voz de Sofia Loren, quem não fica inebriado.
E degustando o Licor Strega.
Quem não se entrega.
Ela olhou e disse - vem me agarra criatura.
Aqueça-me e me tortura
Usa e abusa, e faça a sua loucura.
Desnude-me, eu lhe peço.
Virando-me ao avesso. .
Nos seus braços eu estremeço.
Devora-me e eu enlouqueço.
Os hormônios se exaltaram e falaram mais alto.
O instinto deu o primeiro salto.
O salto antropológico a executar o ato.
O ato que faz o ciclo da vida perpetuar de fato.
Por
Aslan Minas Melikian
Niterói, 04/05/2022